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04 jul, 2016

Playlist da vez: London, baby!

Vocês já sabem que em 2015 realizei um dos meus maiores sonhos: visitar a Inglaterra.

Antes mesmo de viajar, sabia que boa parte do tempo, pelo menos 80% dele, passaria na capital, Londres, então obriguei-me a criar uma playlist para embalar meus passos pela capital charmosa e repleta de diversidade.

A playlist da vez, intitulada London, baby!, é exatamente o que escutei enquanto estava lá, andando de metrô, ônibus, viajando da capital até Oxford, ou até de barco.

É possível notar que nem todas as músicas incluí até o dia do embarque, ou no meio da viagem, mas também de lá para cá incluo algumas que me lembram a estadia maravilhosa que tive; cada passo, cada suspiro, cada lágrima por estar longe de casa ou por ter que voltar.

Bônus: a música que ilustra meu trajeto de Wiltshire a Oxford.

Espero que gostem! ❤

25 mar, 2016

Imigração, traslado, hospedagem, Tesco e “chip” de celular, em Londres

Olá, meus lindos e minhas lindas! Demorei, mas cheguei com mais um post sobre Londres. Nem venham reclamar! Posto sim e, se reclamarem, posto de novo! (Risos)

Baseando-me nas dúvidas que a maioria das pessoas tem quando vai viajar para fora, principalmente Londres, e me pergunta, reuni aqui algumas informações dos meus primeiros dias por lá. Peguem a pipoca e o suquinho, pois o post é bem completo.

Parlamento

Imigração

Graças a Deussssss nossa imigração foi muito tranquila, em comparação aos relatos que li pelas interwebs. O negócio é você juntar os documentos necessários numa pastinha – como Samanta e eu explicamos neste post aqui – e entregar tudo ao agente de imigração assim que ele disser “Good morning” ou “Hello”. Ah! Há uma ordem importante para entregar: passaporte e landing card primeiro, depois, conforme ele for perguntando (De onde você vem? Para onde você vai? Onde ficará hospedado? Tem emprego no Brasil? Quanto você trouxe de dinheiro? Já viajou para outros lugares?), você vai entregando o restante.

Contrariando o que me disseram e o que passei em Buenos Aires, o agente era fofo e super paciente com a turista de segunda viagem que vos fala. Ele fazia as perguntas detalhadas e de forma pausada, sem esquecer do “Você é muito organizada! Queria que todos fossem como você”.

Recebendo meu segundo país no passaporte, foi só alegria. Inclusive, encontrei uma moeda de um cent de dólar assim que passei das cabines! A viagem seria ou não seria ótima?

Carimbos Argentina e Inglaterra

Carimbos Argentina e Inglaterra

Acesso ao metrô do aeroporto de Heathrow (LHR)

Esta informação está corretíssima: há metrô dentro do aeroporto. Só quando voltei ao aeroporto que percebi a simplicidade que seria para me locomover ao hotel. A linha que passa pela estação é a mesma que passa onde fiquei hospedada — Piccadilly. O aeroporto fica na região 6, enquanto o hotel fica na 1, encarecendo, assim, a passagem. Porém pensa na facilidade que é pegar o metrô, sentado (mesmo com bagagem) e ir sentadinho até chegar ao hotel. Continue lendo

25 jan, 2016

Planejamento financeiro para Londres

Olá, meus lindos e minhas lindas!

Eu sei, eu sei. Vocês devem estar pensando “Essa mina é louca! Faz quase um ano que voltou de viagem e acha que ainda pode postar sobre ela?”, mas calmem, relaxem, pois prometo que será lindo.

Big Ben

Como todos devem saber à essa altura, visitar Londres sempre foi meu maior sonho – dos que dependem só de mim. Pois bem, fiquei dez anos planejando tudo – decorando mapa de metrô, procurando atrações, sonhando alto, comprando roupas quentes –, cinco desses juntando dinheiro e, finalmente, graças a Deus, consegui ir, em agosto/setembro de 2015. Inclusive, passei meu aniversário por lá.

Resolvi fazer essa série de posts e vídeos primeiro porque tenho vídeo pra caramba com a Roberta em Londres. Parecia diário de bordo mesmo, com todo mundo olhando para nós duas e tudo mais. Segundo porque várias pessoas vieram me perguntar sobre as finanças, como eu comprei passagem, hospedagem, atrações etc.

Se você quer viajar, principalmente para fora (por causa do dólar) tem que ter em mente que vai gastar. Dependendo do destino, você vai gastar bastante. Em novembro de 2014, fomos à Buenos Aires e posso dizer que gastamos por volta de R$ 10k, em passagem, hospedagem, traslado, city tour, tour de compras, espetáculo de tango, comidas e comprinhas lá, em três pessoas.

Levamos cerca de ARG$ 3k e os dólares não lembro. Sei que comprávamos bens duráveis em dólar e comíamos e pagávamos táxi, subte e souvenires, em pesos argentinos.

Já Londres, como há tempos eu queria, quando fui tirar o passaporte, há dois anos, aproveitei e fiz meu cartão pré-pago de libras esterlinas, ou travel money card, como é chamado. Pensei comigo mesma que valeria a pena comprar libras quando o valor estivesse mais baixo, massssss em 2014 não baixou muito. A maior baixa foi em setembro e eu não prestei atenção… Continue lendo

08 dez, 2015

Tercinha da resenha: Wicked em Londres

Quem me conhece bem sabe que sou doida por musicais. Não assisti a muitos no teatro, mas a maior parte dos meus DVDs e blu-rays é constituída deles.

Uma paixão antiga, que não está disponível em filmes, se chama Wicked e eu tive o imenso prazer de assistir, como presente de aniversário, quando estive em Londres.

Acervo pessoal | outtamind.com

O espetáculo tem casa fixa no Apollo Victoria Theatre, na Wilton Road, próximo à Victoria Station do metrô, desde setembro de 2006 (quase dez anos!), no West End de Londres – berço dos teatros e musicais.

Divulgação.

Divulgação.

A produção é a mesma da Broadway, utilizando de artifícios pesados como robôs, automação de estruturas e efeitos de luz e som, imitando a luz do dia, um lago e até a chuva.

Divulgação.

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O elenco conta com as estrelas Emma Halton (Elphaba), Savannah Stevenson (Glinda), Oliver Savile (Fiyero) e Tom McGowan (O Mágico de Oz), que não deixa nada a desejar em relação ao elenco original de Nova York (Idina Menzel e Kristin Chenoweth), a respeito de voz e atuação.

Divulgação.

Divulgação.

As apresentações acontecem oito vezes na semana e têm 2 horas e 45 minutos cada. Se quiser pegar um lugar legal, apesar de qualquer lugar do teatro ser possível assistir – diferente do Les Mis –, é bom comprar bem antecipado. Comprei os nossos ingressos em junho para assistirmos em setembro; com isso também paguei mais barato, por conta da cotação da libra e do dólar (acho que foi cerca de R$ 3 o dólar na época).

Contraditoriamente, toda quarta-feira há promoções em alguns quiosques no West End. É possível conseguir lugares bons e muito baratos, mas tem que chegar cedo nas filas das bilheterias se quiser garantir um espacinho.

Premium seats. Divulgação.

Premium seats. Divulgação.

E o que eu posso dizer desse espetáculo maravilhoso? As únicas coisas que consigo dizer é que ele supriu absolutamente todas as minhas expectativas, mesmo depois de cinco anos sonhando e escutando a trilha original, e que eu não imaginei que fosse me divertir tanto! Wicked fala sobre amizade, confiança e perseverança, deixando grandes lições para todos nós.

Não vejo a hora de março chegar para que eu possa ver Wicked em São Paulo e como se fosse a primeira vez.

Olha nóis aí!

Olha nóis aí!

Bônus¹: Espero que tenha aqui também a Oz Boutique, uma lojinha de souvenires onde comprei meu moletom mais lindo e querido desse mundo todo:

Hoodie Wicked <3

Hoodie Wicked <3

Bônus²: Escute à trilha sonora da Broadway e aqueça-se para o show em 2016 clicando aqui.


 

É isso! Espero que tenham gostado.

Digam aqui nos comentários o que acharam ou lá na página do Outtamind. ♥~

E não esqueçam de responder à pesquisa de público!

18 out, 2015

Considerações sobre Londres

Olá, amigos lindos e maravilhosos!

Já faz um mês que voltei de viagem, mas não tinha conseguido parar para fazer um post decente sobre a terrinha mais amada pela pessoa que vos escreve.
(Então vai esse post escrito no trem mesmo!)

London

“Keep calm and carry on” is a thing!

Há algum tempo comprei uma camiseta com os dizeres do quase-anúncio da segunda guerra, mas não tive coragem de colocar na mala por motivos óbvios: medo de repressão. Sabia-se lá como esse pôster era visto pelos londrinos, então optei por deixá-la em casa. Porém, em todos os lugares que eu fui, praticamente, podia encontrar souvenires, camisetas, latas de chá, guarda-chuvas etc disso!

Os ingleses são altamente educados

Se alguém esbarrar em você no metrô, vai se desculpar. Aliás, importante pontuar, eles não empurram para entrar no transporte público e ainda esperam o auxiliar da plataforma da estação implorar nos alto-falantes um “Por favor, preencham todos os espaços livres da composição”. A polidez deles é de causar inveja em qualquer um. Se você precisar de auxílio, eles te auxiliarão com o maior prazer. Se alguém ficar te achar bonita, pode ter certeza de que você ficará sabendo pela própria pessoa (Como no caso do museu da Madame Tussaud, em que o rapaz dos ingressos me perguntou de onde eu vim e, quando soube, disse “Esse seu sorriso bonito se explica, então. Você é muito bonita, viu?”). Se você não entender o sotaque deles, eles repetirão pausadamente e até escreverão, se for necessário.

Toda linha de metrô me lembrava a linha 2 verde de SP e toda linha de trem me lembrava o que vai para Hogwarts

As pessoas eram muito bem vestidas em qualquer parte do transporte público. Casacos e mais casacos de cores diferentes, até mesmo a estrutura das composições. Queria muito poder pegar esse tipo de transporte todos os dias.

King's Cross station

King’s Cross station

Polidez não quer dizer “abrasileirado”

Nós, brasileiros, esperamos que as outras nacionalidades sejam tão calorosas e afetuosas quanto nós; mas, pelo que eu pude ver até agora do pouco que conheço o mundo, isso só existe aqui. Eles não pedem licença para sentar ao seu lado no trem/metrô/ônibus e nem falam bom dia para o motorista (não tem cobrador), apesar de que não sei se isso é uma coisa de paulista, não lembro de ter notado isso em outros estados do Brasil.

Outras nacionalidades podem ser rudes às vezes

Eu não sei se é problema de imigrante, mas pouquíssimas pessoas que não eram do Reino Unido foram educadas comigo, principalmente na hora de vender algo ou passar alguma informação. Um libanês foi super grosso comigo, insinuando que brasileiros são macacos, ao dizer “Banana, banana” para mim. Uma das poucas pessoas que foram gentis comigo, foi uma mãe de três filhos da Malásia, que conheci no ônibus da EvanEvans.

A pontualidade reina

Ainda na excursão da EvanEvans (Windsor, Stonehenge e Oxford), tomamos uma bronca galaxial da guia porque chegamos no horário (e não cinco minutos antes, como ela tinha sugerido). Disse que da próxima vez, nós ficaríamos pra trás etc etc etc. Aliás, eu acho que ela era argentina, não inglesa, mas o motorista era. Enfim.

Eu tomando chuva, em Windsor

Eu tomando chuva, em Windsor

Eles são muito corretos

Pelo menos eu percebi isso em algumas situações:

  1. Comprei uma mala na Primark e continuei andando pela loja. Assim que fiz minha segunda compra, perguntei para a atendente se queria ver minha notinha; não quis e achou ruim por eu pensar que ela poderia desconfiar de mim. “Eu não preciso da sua nota!”
  2. Paguei meu lanche Italiano do Subway com moedas e acabei entregando £1 a mais para o atendente do caixa sem perceber. Ele falou um sonoro “Hey! Você me deu £1 a mais!”, devolvendo.
Harry Potter ainda é febre

Fui a dois lugares diferentes na onda HP: Warner Bros Studios e Plataforma 9 3/4, na estação King’s Cross. Comprei um cachecol da Sonserina ? no estúdio e alguns dias depois fiquei usando-o. Várias pessoas “mexiam”, brincando com os nomes das casas. Outra coisa era brincarem dizendo que estão velhos demais e que já se graduaram em Hogwarts.

Slytherin forever

Slytherin forever

Quem fala português, fala em português com brasileiros

Antes de decolarmos, minha amiga e eu ficamos praticando o nosso inglês no avião; eu usei meu melhor sotaque britânico que aprendi em dez anos de vivência com a língua. Quando chegamos lá, tinha um rapaz da CVC nos esperando no aeroporto e ele falou em português o tempo inteiro conosco. Isso também serve para a moça que nos levou de volta. Ambos portugueses.

Outras nacionalidades também falam suas línguas maternas

Ninguém, dos imigrantes, se importa se você não está entendendo o que está sendo dito. Parte disso me fez mal porque passei a falar em português com uma maior frequência, sendo que eu deveria estar praticando meu inglês.

Ingleses não se importam com seu sotaque, porém se não entenderem, você terá de repetir e repetir e repetir

Minha amiga ficava muito brava quando não entendiam o que ela falava, por seu sotaque ser estadunidense, e ela não entendia muito quando o sotaque deles era mais carregado. Eu já me dei melhor nessa parte, porque há dez anos estudo inglês britânico e faço questão de praticá-lo.

O humor inglês é maravilhoso

As piadinhas que os ingleses contam são sempre as mais sem-graça possível. E eles dão risada de cho.rar.

  1. How do you know you’re a pirate? You arrrrrrrrrrrrrre – No London Dungeon
  2. Which one is w(h)i(t)ch? – No musical Wicked
  3. “5p pela sacola” “Oi?” “É uma piada. Bem-vinda à Londres” – Na lojinha da Madame Tussaud’s
Piece of cake!

Piece of cake!

Qualquer sol é motivo de ir ao parque, fazer pique-nique

Eu morria de frio com os 10°C diários, colocava casaco de lã, cachecol e meia-calça por baixo da calça, e ainda assim via gente nas espreguiçadeiras do Hyde Park, tomando um solzinho, de short e camiseta.

Hyde Park num dia de "sol"

Hyde Park num dia de “sol”

Eles são loucos por chá

E eu me encontrei na vida.

A pessoa mais feliz do mundo no lugar mais lindo do mundo

A pessoa mais feliz do mundo no lugar mais lindo do mundo

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