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04 ago, 2015

Tercinha da resenha: The Maine em São Paulo

No último post falei sobre o The Maine e como o show deles no ano passado mudou a minha forma de curtir shows, principalmente os desses caras incríveis. Domingo (02/08) fui ao meu segundo da banda, parte da Brazilian Candy 2015 Tour.

Para os shows de São Paulo, obviamente as vendas foram meio turbulentas; eu não sei de onde surge tanta gente quando o local é a tal Terrinha da Garoa. Minhas amigas e eu tentamos comprar para o primeiro dia (sábado), segurando o dedo no F5 e… nada. Não lembro ao certo como foi, mas uma delas conseguiu comprar para o segundo dia (domingo) e logo uma delas, que mora perto de mim, também.

Eu tinha ingressos para ver The Maine de novo!

Brazilian Candy 2015 Tour

Brazilian Candy 2015 Tour

Como está escrito no cartaz, os primeiros 400 ingressos dariam direito à um meet and greet com a banda. Ou seja, encontrar, dar um abraço, bater um papinho e tirar uma foto, que posteriormente será postada no Facebook oficial (ainda estou aguardando ansiosamente).

The Maine Setlist Carioca Club, São Paulo, Brazil 2015

O show começou com “Miles Away”, levando o público à loucura com a primeira faixa do álbum trabalhado. Apesar de o Forever Halloween ainda ser meu favorito, o American Candy me conquistou um pouco mais com esse show. Principalmente a faixa homônima.

John O’Callaghan, ou Johno para os fãs, é uma das pessoas mais atenciosas que eu já conheci na minha vida. No ano passado, mal tive tempo de falar com eles, mas desta vez, pude trocar umas palavrinhas. O que mais me impressionou foi o fato de ele ter me dito “Espero que vocês garotas (referindo-se às minhas amigas) gostem do show. Nós tentaremos diverti-las ao máximo. Darei tudo de mim” depois de eu ter lhe desejado um ótimo show. Dei um abraço nele e falei para ele não se preocupar, porque todos nós estávamos lá para vê-los. Ah, o sorriso! ♥

Não sei dar uma de fangirl; acho que nem quando tive o prazer imenso de conhecer o Hanson pessoalmente. Minha admiração por estes caras vai muito além de paixonite platônica. Quando você encontra algo que te completa, a reciprocidade é tão nítida… nem parece que estou falando de música, não é?

O show em si foi maravilhoso. A cada música eu me soltava mais, sem me preocupar se alguém estava me observando… eu só sentia a música e torcia para não trombar com ninguém enquanto ficava de olhos fechados.

Em meio à toda agitação, houveram algumas brincadeiras (John e Garrett ♥), alguns trocadilhos (Brazilian girls, they just like sex) e muita, mas muita motivação por dias melhores.

Encontrei a transcrição do depoimento do John no Rio de Janeiro. Não é exatamente igual ao que ele falou aqui em SP (lembro de algo como “Não esperem até seus 45 anos para começarem a viver. A vida acontece agora!” e também “Essa menina veio sozinha para o show. Ela está vivendo!”), mas vale, e muito, a resenha inteira:

“Eu só quero dizer que esta é a nossa quarta vez aqui no Brasil e é, ugh, tão incrível, cara, vocês não sabem como vocês nos fazem sentir. Espero que alguém na sua vida possa fazer vocês se sentirem como vocês nos fazem sentir. Como tudo o que você tem feito, todo o trabalho duro que você está colocando em algo… nos faz sentir como se isso faz sentido e significa algo para alguém, então eu só quero dizer do fundo do meu coração, muito obrigado por nos ter de volta aqui, cara. Eu só quero dizer pra vocês em tão poucas palavras quanto possível, que todos vocês, todo mundo individualmente, todos nesta sala, todo mundo que você conhece, qualquer pessoa que já conheceu, seus pais, seus amigos, todo mundo … Vocês deveriam saber disso: você é a coisa mais linda na face deste planeta que você já descobriu, ok? Você precisa entender que qualquer coisa que você quer fazer em sua vida é possível, você é capaz de fazer porque vocês são lindos pra caralho. É incrível que vocês estão todos aqui. E se eu aprendi alguma coisa ao longo dos últimos oito anos é que o trabalho duro é tudo, nada vem fácil. Todas essas coisas que você sempre ouviu falar, todo mundo que canta canções sobre essa merda, todo mundo que escreve filmes e dizem “Ei, filho! Nada vem fácil, certo?”, Essa merda é tão verdadeira e sei que ouvimos muitas vezes pra, você sabe, compreender e acreditar, mas eu estou dizendo pra você. Eu não vou me tornar um astronauta porque eu usei muitas drogas no meu passado (rindo). Eu não estou autorizado a ir para o espaço mais, mas tudo além de um astronauta, eu posso ser, você entende isso? E todos vocês podem também, ok? Eu estou em um momento muito, muito legal na minha vida e eu sei que algumas pessoas aí podem ficar muito tristes às vezes. Eu estava muito triste apenas alguns anos atrás, mas a vida é sobre altos e baixos e eu já disse isso antes e vou dizer novamente: a vida não seria o que é e tudo não iria fazer sentido se os momentos bons fossem apenas momentos bons. Vocês tem que entender os momentos ruins, vocês são lindos pra caralho, basta lembrar disso, ok? Estamos aqui por muito pouco tempo para nos colocar pra baixo e ficarmos tristes muito frequentemente, ok? Então, pegue a tristeza, entenda ela e transforme ela naquela felicidade e apenas aproveite um passeio fora e veja aquelas palmeiras, você sabe o que quero dizer? Vocês vivem em um lugar lindo. (toca Into Your Arms) Eu tô falando tão sério e eu sinto muito por estar xingando tanto, se minha mãe estivesse aqui ela estaria muito chateada, mas eu só queria dizer, cara. Por favor, cuidem uns dos outros. Por favor, cuide de si mesmo o mais importante. Eu recebi uma mensagem um longo tempo atrás, provavelmente 3 ou 4 meses, (murmurando) … Porra. É difícil falar sobre isso porque eu já estive muito, muito pra baixo antes e eu já estive … Porra. (começa a chorar e o público grita “we love you) Eu só queria dizer que é muito melhor estar aqui. É muito melhor estar vivo, é muito melhor. Eu só queria dizer que, se você está se sentindo pra baixo, vale a pena continuar seguindo. Vale muito, muito a pena. Somos tão sortudos de ter a oportunidade de viver e de estar aqui, cara, e tudo que eu tenho a dizer é só continue seguindo. Vai melhorar, eu digo para vocês que vai. Tudo fica melhor e vai fazer sentindo quando passar, está bem? Então, por favor, sejam fortes um para o outro, sejam fortes por si mesmo, certo? Porque todos nós merecemos estar aqui. Não importa o que ninguém diz, não importa como você se sente. Você merece pra caralho estar aqui e eu só quero agradecer muito vocês por apoiar o que fazemos e por nos permitir fazer música, me permitir escrever palavras e me expressar e encontrar uma luz no fim do túnel, cara. Então, muito obrigado, eu amo vocês. Obrigado.”

— John O’Callaghan, Rio de Janeiro, 31/07/15 (The Maine Brasil)

Happy bday, Johno.

16 jun, 2015

Tercinha da resenha: BSB em São Paulo

Olá, amiguinhos e amiguinhas! Arrastem os móveis da sala e venham dançar comigo!

No domingo (14) foi o último show da turnê In a World Like This Tour dos Backstreet Boys em São Paulo. Estive lá com minha irmã, que é fã há mais ou menos 18 anos e nunca tinha tido a oportunidade de ir a um show deles.

Quando abriu venda para a primeira noite (sexta, dia 12 de junho), tive um lapso por conta de estresse (na vida assim) e esqueci. Resultado, lembrei algumas horas depois e já tinha esgotado. Inconsolável eu, não me perdoaria se não abrisse outra noite e eu não conseguisse comprar de novo.

No dia em que abriu venda para a segunda noite (sábado, dia 13), fiquei loucamente atualizando a página da Tickets for Fun, tentando colocar qualquer setor no carrinho de compras. Consegui? Não, óbvio. Nem minha irmã da casa dela não conseguiu e em poucas horas todos, absolutamente todos os setores do Citibank Hall estavam esgotados para o sábado.

Desolada, fiquei na torcida para uma terceira noite. Difícil, porém não impossível. Não sei ao certo quanto tempo depois, recebi no meu querido e-mail uma notificação; algo mais ou menos assim:

VAI TER BSB DUAS VEZES EM SP SIM! E SE RECLAMAR, VAI TER TRÊS!

Ok, exagerei um pouco. Mas o ponto é que teve uma terceira noite para eu me revirar toda em frente ao computador e conseguir comprar de vez. Não lembro ao certo como foi. Quando dei por mim, recebi a confirmação de compra no meu e-mail e, hell yeah, eu ia ver Backstreet Boys com a minha irmã!

Vocês já sabem que a banda que mais me encanta neste mundo é Hanson, mas sempre há espaço no meu coração para novos amores… e antigos também, no caso de BSB. <3

Não tenho muito do que reclamar do show. Ficamos na plateia superior e foi tudo bem! Os fãs eram bem respeitosos, como pensei que seriam, pelo público mais velho.

Porém…

O que foi Nick Carter falando que podíamos nos descabelar e gritar como se tivéssemos 15 anos de idade? Ah, querido… Posso ter a idade que você quiser!

The Call é uma das minhas músicas favoritas deles. Lembro nitidamente de ficar em frente à tv esperando o Disk MTV passar o videoclipe.

Meus pontos fracos foram: Don’t Want You Back, Show Me the Meaning of Being Lonely, I’ll Never Break Your Heart, I Want It That Way, 10k Promises, Quit Playing Games, Never Gone, The One, Shape of My Heart, The One, Everybody e Larger Than Life.

Pra falar a verdade prôcês, o show inteiro foi meu ponto fraco, pois o que eu me esgoelei gritei, acho que minhas cordas vocais nunca tinham presenciado. Minha irmã idem, né. Nem sei como não ficamos sem voz no dia seguinte.

O álbum In a World Like This, homônimo à turnê, teve tanto destaque quanto o álbum Millennium – que apresentei à vocês no último playlist da vez -, segundo o setlist.fm. Foram seis músicas no total que, confesso, não conhecia muito bem. Pô, Spotify. Demorou!

A melhor parte de ser fã é fazer parte dessas coisas. O vídeo não está lá essas coisas, mas vale a pena conferir o mar de bexigas brancas no meio da música “The One”. ♥ Ah, e não fui eu que gravei, ok?

BSB em SP

O que tenho a ressaltar, é que eles são absolutamente performers incríveis. Do momento em que entram no palco ao momento que saem, não conseguem parar quietos! AJ arriscou dar uma bitoca numa fã que estava no palco (levando minha irmã à loucura), Brian fez a dança do robô, Howie D. mexeu a “bunda, bunda, bunda”, Nick balançou o esqueleto da forma mais graciosa que ele pôde dançar (ah…) e Kevin… Ah, Kevin… Sem palavras.

Não adianta. Muito difícil ir a um show e não gostar.

21 abr, 2015

Review: Imagine Dragons em São Paulo

Olá, amiguinhos. Estou devendo mais um post da série Design de livros para vocês, porém necessito fazer esta review sobre o show do Imagine Dragons em São Paulo, que foi no último sábado (18).

Cheguei na Arena Anhembi por volta das 18h e os portões já estavam abertos. Fui seguindo o fluxo e me enfiei lá no fundo da pista, esperando que as três horas faltantes passassem bem rápido, porque eu não tenho mais idade para isso. Paguei seis reais num copinho d’água (porque o tiozinho que vendia lá no meio disse não ter um real para me voltar, ok) e fiquei esperando pacientemente, falando por SMS com meu amigo que também estava lá.

Lá pelas 19h entrou um DJ meio… Corporativo. Daqueles que tentam agitar a festa da firma no fim do ano, mas que nunca dá certo, sabe? As músicas pareciam ter sido escolhidas aleatoriamente, sem muito efeito de transição ou agitação. O que colocou o povo em pé foi We Will Rock You, do Queen, logo de primeira, mas ele não conseguiu sustentar o amor. Falando em amor, o que foi ele colocar Não existe amor em SP? Geez, se eu tivesse bebido, com certeza ligaria para o ex. Foi bad atrás de bad, mas até que o mashup de Lana del Rey com outra coisa lá que não lembro foi legal. No fim, o pessoal começou a vaiar e fazer sinal de negativo pro palco – achei pura falta de educação e só ilustrou que não existe amor em SP mesmo.

Pouco tempo depois que o DJ saiu de cena, as luzes se apagaram e a banda mais atenciosa e fofa desse mundo entrou no palco, pontualmente. Achei tendência começar a setlist com Shots, música que não tinha saído da minha cabeça a semana inteirinha!

Imagine Dragons Setlist Arena Anhembi, São Paulo, Brazil 2015, Smoke + Mirrors

 

It’s Time é uma das minhas favoritas, mas o ápice do show para mim foi Demons, do Night Visions. A música tem tanto amor envolvido… Se você parar para ler a letra, consegue perceber o forte sentimento que há nela. Fora que o clipe foi feito em homenagem à Tyler Robinson, fã da banda que faleceu aos 17 anos devido a um câncer.

Achei que o pot-pourri de Bleeding Out, Monster e Warriors foi tão inválido, porque a galera foi a loucura só com um trechinho a capella delas, imagine com as músicas inteiras! (Aliás, meu amigo disse que conheceu Warriors na vivência nerd dele, jogando League of Legends, além de ser uma das melhores músicas deles.) Mas a que todo mundo sabia cantar, sem errar um trechinho da letra, foi mesmo Radioactive, que estourou lá no início.

Your eyes, they shine so bright I want to save their light…

Uma foto publicada por @francinecsilva em

Não achei que gostaria tanto de um show como gostei desse. Os caras são incríveis no palco, atenciosos, e ainda o fofo do Dan Reynolds, vocalista, chorou, pela devoção do público. Também achei os fãs muito respeitosos; não houve briga por lugar e tinha bastante criança e adolescente com os pais na cola. Aliás, achei incrível o mocinho que verificou meu ingresso pediu meu RG! Hell yeah, ainda tenho cara de novinha.

E para quem não pôde ir ao show ou quer rever, assim como disse no post passado, o canal BIS exibiu o show na íntegra.

Doc Brown, please, bring the time machine!

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