21 abr, 2015

Review: Imagine Dragons em São Paulo

Olá, amiguinhos. Estou devendo mais um post da série Design de livros para vocês, porém necessito fazer esta review sobre o show do Imagine Dragons em São Paulo, que foi no último sábado (18).

Cheguei na Arena Anhembi por volta das 18h e os portões já estavam abertos. Fui seguindo o fluxo e me enfiei lá no fundo da pista, esperando que as três horas faltantes passassem bem rápido, porque eu não tenho mais idade para isso. Paguei seis reais num copinho d’água (porque o tiozinho que vendia lá no meio disse não ter um real para me voltar, ok) e fiquei esperando pacientemente, falando por SMS com meu amigo que também estava lá.

Lá pelas 19h entrou um DJ meio… Corporativo. Daqueles que tentam agitar a festa da firma no fim do ano, mas que nunca dá certo, sabe? As músicas pareciam ter sido escolhidas aleatoriamente, sem muito efeito de transição ou agitação. O que colocou o povo em pé foi We Will Rock You, do Queen, logo de primeira, mas ele não conseguiu sustentar o amor. Falando em amor, o que foi ele colocar Não existe amor em SP? Geez, se eu tivesse bebido, com certeza ligaria para o ex. Foi bad atrás de bad, mas até que o mashup de Lana del Rey com outra coisa lá que não lembro foi legal. No fim, o pessoal começou a vaiar e fazer sinal de negativo pro palco – achei pura falta de educação e só ilustrou que não existe amor em SP mesmo.

Pouco tempo depois que o DJ saiu de cena, as luzes se apagaram e a banda mais atenciosa e fofa desse mundo entrou no palco, pontualmente. Achei tendência começar a setlist com Shots, música que não tinha saído da minha cabeça a semana inteirinha!

Imagine Dragons Setlist Arena Anhembi, São Paulo, Brazil 2015, Smoke + Mirrors

 

It’s Time é uma das minhas favoritas, mas o ápice do show para mim foi Demons, do Night Visions. A música tem tanto amor envolvido… Se você parar para ler a letra, consegue perceber o forte sentimento que há nela. Fora que o clipe foi feito em homenagem à Tyler Robinson, fã da banda que faleceu aos 17 anos devido a um câncer.

Achei que o pot-pourri de Bleeding Out, Monster e Warriors foi tão inválido, porque a galera foi a loucura só com um trechinho a capella delas, imagine com as músicas inteiras! (Aliás, meu amigo disse que conheceu Warriors na vivência nerd dele, jogando League of Legends, além de ser uma das melhores músicas deles.) Mas a que todo mundo sabia cantar, sem errar um trechinho da letra, foi mesmo Radioactive, que estourou lá no início.

Your eyes, they shine so bright I want to save their light…

Uma foto publicada por @francinecsilva em

Não achei que gostaria tanto de um show como gostei desse. Os caras são incríveis no palco, atenciosos, e ainda o fofo do Dan Reynolds, vocalista, chorou, pela devoção do público. Também achei os fãs muito respeitosos; não houve briga por lugar e tinha bastante criança e adolescente com os pais na cola. Aliás, achei incrível o mocinho que verificou meu ingresso pediu meu RG! Hell yeah, ainda tenho cara de novinha.

E para quem não pôde ir ao show ou quer rever, assim como disse no post passado, o canal BIS exibiu o show na íntegra.

Doc Brown, please, bring the time machine!

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2 Comentários

  • Samanta Camargo
    abril 22, 2015

    Top, Fran *-*

  • Rodrigo
    abril 21, 2015

    Alguns dias já se passaram, mas ainda não consegui superar esse show MARAVILHOSO! Quero ID no Brasil todo ano, por favor! E de preferência tocando Bleeding Out e Warriors na íntegra, obrigado.

    Onde fiquei o pessoal estava super respeitoso tbm. Achei incrível isso, mas, como Dan disse, ali éramos todos uma família, né? E família que é família se respeita. E falando no Dan, que coisa mais linda foi ele se emocionando enquanto falava com o público? *-*

    Doc Brown, please, bring the time machine! +1

    :*

    Obs.: Não quero nem comentar sobre o DJ por motivo de zzZZzzZZzz…

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