Vocês já sabem que em 2015 realizei um dos meus maiores sonhos: visitar a Inglaterra.
Antes mesmo de viajar, sabia que boa parte do tempo, pelo menos 80% dele, passaria na capital, Londres, então obriguei-me a criar uma playlist para embalar meus passos pela capital charmosa e repleta de diversidade.
A playlist da vez, intitulada London, baby!, é exatamente o que escutei enquanto estava lá, andando de metrô, ônibus, viajando da capital até Oxford, ou até de barco.
É possível notar que nem todas as músicas incluí até o dia do embarque, ou no meio da viagem, mas também de lá para cá incluo algumas que me lembram a estadia maravilhosa que tive; cada passo, cada suspiro, cada lágrima por estar longe de casa ou por ter que voltar.
Bônus: a música que ilustra meu trajeto de Wiltshire a Oxford.
Olá, meus lindos e minhas lindas! Demorei, mas cheguei com mais um post sobre Londres. Nem venham reclamar! Posto sim e, se reclamarem, posto de novo! (Risos)
Baseando-me nas dúvidas que a maioria das pessoas tem quando vai viajar para fora, principalmente Londres, e me pergunta, reuni aqui algumas informações dos meus primeiros dias por lá. Peguem a pipoca e o suquinho, pois o post é bem completo.
Imigração
Graças a Deussssss nossa imigração foi muito tranquila, em comparação aos relatos que li pelas interwebs. O negócio é você juntar os documentos necessários numa pastinha – como Samanta e eu explicamos neste post aqui – e entregar tudo ao agente de imigração assim que ele disser “Good morning” ou “Hello”. Ah! Há uma ordem importante para entregar: passaporte e landing card primeiro, depois, conforme ele for perguntando (De onde você vem? Para onde você vai? Onde ficará hospedado? Tem emprego no Brasil? Quanto você trouxe de dinheiro? Já viajou para outros lugares?), você vai entregando o restante.
Contrariando o que me disseram e o que passei em Buenos Aires, o agente era fofo e super paciente com a turista de segunda viagem que vos fala. Ele fazia as perguntas detalhadas e de forma pausada, sem esquecer do “Você é muito organizada! Queria que todos fossem como você”.
Recebendo meu segundo país no passaporte, foi só alegria. Inclusive, encontrei uma moeda de um cent de dólar assim que passei das cabines! A viagem seria ou não seria ótima?
Carimbos Argentina e Inglaterra
Acesso ao metrô do aeroporto de Heathrow (LHR)
Esta informação está corretíssima: há metrô dentro do aeroporto. Só quando voltei ao aeroporto que percebi a simplicidade que seria para me locomover ao hotel. A linha que passa pela estação é a mesma que passa onde fiquei hospedada — Piccadilly. O aeroporto fica na região 6, enquanto o hotel fica na 1, encarecendo, assim, a passagem. Porém pensa na facilidade que é pegar o metrô, sentado (mesmo com bagagem) e ir sentadinho até chegar ao hotel. Continue lendo
Eu sei, eu sei. Vocês devem estar pensando “Essa mina é louca! Faz quase um ano que voltou de viagem e acha que ainda pode postar sobre ela?”, mas calmem, relaxem, pois prometo que será lindo.
Como todos devem saber à essa altura, visitar Londres sempre foi meu maior sonho – dos que dependem só de mim. Pois bem, fiquei dez anos planejando tudo – decorando mapa de metrô, procurando atrações, sonhando alto, comprando roupas quentes –, cinco desses juntando dinheiro e, finalmente, graças a Deus, consegui ir, em agosto/setembro de 2015. Inclusive, passei meu aniversário por lá.
Resolvi fazer essa série de posts e vídeos primeiro porque tenho vídeo pra caramba com a Roberta em Londres. Parecia diário de bordo mesmo, com todo mundo olhando para nós duas e tudo mais. Segundo porque várias pessoas vieram me perguntar sobre as finanças, como eu comprei passagem, hospedagem, atrações etc.
Se você quer viajar, principalmente para fora (por causa do dólar) tem que ter em mente que vai gastar. Dependendo do destino, você vai gastar bastante. Em novembro de 2014, fomos à Buenos Aires e posso dizer que gastamos por volta de R$ 10k, em passagem, hospedagem, traslado, city tour, tour de compras, espetáculo de tango, comidas e comprinhas lá, em três pessoas.
Levamos cerca de ARG$ 3k e os dólares não lembro. Sei que comprávamos bens duráveis em dólar e comíamos e pagávamos táxi, subte e souvenires, em pesos argentinos.
Já Londres, como há tempos eu queria, quando fui tirar o passaporte, há dois anos, aproveitei e fiz meu cartão pré-pago de libras esterlinas, ou travel money card, como é chamado. Pensei comigo mesma que valeria a pena comprar libras quando o valor estivesse mais baixo, massssss em 2014 não baixou muito. A maior baixa foi em setembro e eu não prestei atenção… Continue lendo
Já faz um mês que voltei de viagem, mas não tinha conseguido parar para fazer um post decente sobre a terrinha mais amada pela pessoa que vos escreve. (Então vai esse post escrito no trem mesmo!)
“Keep calm and carry on” is a thing!
Há algum tempo comprei uma camiseta com os dizeres do quase-anúncio da segunda guerra, mas não tive coragem de colocar na mala por motivos óbvios: medo de repressão. Sabia-se lá como esse pôster era visto pelos londrinos, então optei por deixá-la em casa. Porém, em todos os lugares que eu fui, praticamente, podia encontrar souvenires, camisetas, latas de chá, guarda-chuvas etc disso!
Os ingleses são altamente educados
Se alguém esbarrar em você no metrô, vai se desculpar. Aliás, importante pontuar, eles não empurram para entrar no transporte público e ainda esperam o auxiliar da plataforma da estação implorar nos alto-falantes um “Por favor, preencham todos os espaços livres da composição”. A polidez deles é de causar inveja em qualquer um. Se você precisar de auxílio, eles te auxiliarão com o maior prazer. Se alguém ficar te achar bonita, pode ter certeza de que você ficará sabendo pela própria pessoa (Como no caso do museu da Madame Tussaud, em que o rapaz dos ingressos me perguntou de onde eu vim e, quando soube, disse “Esse seu sorriso bonito se explica, então. Você é muito bonita, viu?”). Se você não entender o sotaque deles, eles repetirão pausadamente e até escreverão, se for necessário.
Toda linha de metrô me lembrava a linha 2 verde de SP e toda linha de trem me lembrava o que vai para Hogwarts
As pessoas eram muito bem vestidas em qualquer parte do transporte público. Casacos e mais casacos de cores diferentes, até mesmo a estrutura das composições. Queria muito poder pegar esse tipo de transporte todos os dias.
King’s Cross station
Polidez não quer dizer “abrasileirado”
Nós, brasileiros, esperamos que as outras nacionalidades sejam tão calorosas e afetuosas quanto nós; mas, pelo que eu pude ver até agora do pouco que conheço o mundo, isso só existe aqui. Eles não pedem licença para sentar ao seu lado no trem/metrô/ônibus e nem falam bom dia para o motorista (não tem cobrador), apesar de que não sei se isso é uma coisa de paulista, não lembro de ter notado isso em outros estados do Brasil.
Outras nacionalidades podem ser rudes às vezes
Eu não sei se é problema de imigrante, mas pouquíssimas pessoas que não eram do Reino Unido foram educadas comigo, principalmente na hora de vender algo ou passar alguma informação. Um libanês foi super grosso comigo, insinuando que brasileiros são macacos, ao dizer “Banana, banana” para mim. Uma das poucas pessoas que foram gentis comigo, foi uma mãe de três filhos da Malásia, que conheci no ônibus da EvanEvans.
A pontualidade reina
Ainda na excursão da EvanEvans (Windsor, Stonehenge e Oxford), tomamos uma bronca galaxial da guia porque chegamos no horário (e não cinco minutos antes, como ela tinha sugerido). Disse que da próxima vez, nós ficaríamos pra trás etc etc etc. Aliás, eu acho que ela era argentina, não inglesa, mas o motorista era. Enfim.
Eu tomando chuva, em Windsor
Eles são muito corretos
Pelo menos eu percebi isso em algumas situações:
Comprei uma mala na Primark e continuei andando pela loja. Assim que fiz minha segunda compra, perguntei para a atendente se queria ver minha notinha; não quis e achou ruim por eu pensar que ela poderia desconfiar de mim. “Eu não preciso da sua nota!”
Paguei meu lanche Italiano do Subway com moedas e acabei entregando £1 a mais para o atendente do caixa sem perceber. Ele falou um sonoro “Hey! Você me deu £1 a mais!”, devolvendo.
Harry Potter ainda é febre
Fui a dois lugares diferentes na onda HP: Warner Bros Studios e Plataforma 9 3/4, na estação King’s Cross. Comprei um cachecol da Sonserina ? no estúdio e alguns dias depois fiquei usando-o. Várias pessoas “mexiam”, brincando com os nomes das casas. Outra coisa era brincarem dizendo que estão velhos demais e que já se graduaram em Hogwarts.
Slytherin forever
Quem fala português, fala em português com brasileiros
Antes de decolarmos, minha amiga e eu ficamos praticando o nosso inglês no avião; eu usei meu melhor sotaque britânico que aprendi em dez anos de vivência com a língua. Quando chegamos lá, tinha um rapaz da CVC nos esperando no aeroporto e ele falou em português o tempo inteiro conosco. Isso também serve para a moça que nos levou de volta. Ambos portugueses.
Outras nacionalidades também falam suas línguas maternas
Ninguém, dos imigrantes, se importa se você não está entendendo o que está sendo dito. Parte disso me fez mal porque passei a falar em português com uma maior frequência, sendo que eu deveria estar praticando meu inglês.
Ingleses não se importam com seu sotaque, porém se não entenderem, você terá de repetir e repetir e repetir
Minha amiga ficava muito brava quando não entendiam o que ela falava, por seu sotaque ser estadunidense, e ela não entendia muito quando o sotaque deles era mais carregado. Eu já me dei melhor nessa parte, porque há dez anos estudo inglês britânico e faço questão de praticá-lo.
O humor inglês é maravilhoso
As piadinhas que os ingleses contam são sempre as mais sem-graça possível. E eles dão risada de cho.rar.
How do you know you’re a pirate? You arrrrrrrrrrrrrre – No London Dungeon
Which one is w(h)i(t)ch? – No musical Wicked
“5p pela sacola” “Oi?” “É uma piada. Bem-vinda à Londres” – Na lojinha da Madame Tussaud’s
Piece of cake!
Qualquer sol é motivo de ir ao parque, fazer pique-nique
Eu morria de frio com os 10°C diários, colocava casaco de lã, cachecol e meia-calça por baixo da calça, e ainda assim via gente nas espreguiçadeiras do Hyde Park, tomando um solzinho, de short e camiseta.
Hyde Park num dia de “sol”
Eles são loucos por chá
E eu me encontrei na vida.
A pessoa mais feliz do mundo no lugar mais lindo do mundo
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Outubro é o mês das crianças! E a wishlist dessa vez não poderia ser diferente.
Camiseta Hakuna Matata Primark – Comprei a minha na Primark da Oxford Street, mas ela é preta e diva. Sempre quis ter uma variedade de t-shirts na minha gaveta que traduzissem meu humor ou a minha maneira de ser. “Hakuna Matata” significa “sem problemas”.
DVD Duplo Branca de Neve – Não sei como isso aconteceu, mas, hey, consegui comprar depois de cinco, CINCO anos procurando, meus DVDs da Branca de Neve e de A Bela e a Fera. Ah, e o blu-ray do Aladdin! Agora minha coleção Princesas está completa.
Blu-ray Aladdin Edição Reino Unido – E essa edição comprei na minha primeira semana em Londres, na Disney Store também da Oxford Street. Paguei cerca de £17, uma facada, se for converter para o real (não estou acompanhando a cotação desde que voltei de viagem, mas, da última vez que vi, £1 custava cerca de R$ 6,20. MAS, gente, quem converte não se diverte! E o que é esse disco maravilhoso? Meu primeiro blu-ray gringo. <3
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