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16 jun, 2015

Tercinha da resenha: BSB em São Paulo

Olá, amiguinhos e amiguinhas! Arrastem os móveis da sala e venham dançar comigo!

No domingo (14) foi o último show da turnê In a World Like This Tour dos Backstreet Boys em São Paulo. Estive lá com minha irmã, que é fã há mais ou menos 18 anos e nunca tinha tido a oportunidade de ir a um show deles.

Quando abriu venda para a primeira noite (sexta, dia 12 de junho), tive um lapso por conta de estresse (na vida assim) e esqueci. Resultado, lembrei algumas horas depois e já tinha esgotado. Inconsolável eu, não me perdoaria se não abrisse outra noite e eu não conseguisse comprar de novo.

No dia em que abriu venda para a segunda noite (sábado, dia 13), fiquei loucamente atualizando a página da Tickets for Fun, tentando colocar qualquer setor no carrinho de compras. Consegui? Não, óbvio. Nem minha irmã da casa dela não conseguiu e em poucas horas todos, absolutamente todos os setores do Citibank Hall estavam esgotados para o sábado.

Desolada, fiquei na torcida para uma terceira noite. Difícil, porém não impossível. Não sei ao certo quanto tempo depois, recebi no meu querido e-mail uma notificação; algo mais ou menos assim:

VAI TER BSB DUAS VEZES EM SP SIM! E SE RECLAMAR, VAI TER TRÊS!

Ok, exagerei um pouco. Mas o ponto é que teve uma terceira noite para eu me revirar toda em frente ao computador e conseguir comprar de vez. Não lembro ao certo como foi. Quando dei por mim, recebi a confirmação de compra no meu e-mail e, hell yeah, eu ia ver Backstreet Boys com a minha irmã!

Vocês já sabem que a banda que mais me encanta neste mundo é Hanson, mas sempre há espaço no meu coração para novos amores… e antigos também, no caso de BSB. <3

Não tenho muito do que reclamar do show. Ficamos na plateia superior e foi tudo bem! Os fãs eram bem respeitosos, como pensei que seriam, pelo público mais velho.

Porém…

O que foi Nick Carter falando que podíamos nos descabelar e gritar como se tivéssemos 15 anos de idade? Ah, querido… Posso ter a idade que você quiser!

The Call é uma das minhas músicas favoritas deles. Lembro nitidamente de ficar em frente à tv esperando o Disk MTV passar o videoclipe.

Meus pontos fracos foram: Don’t Want You Back, Show Me the Meaning of Being Lonely, I’ll Never Break Your Heart, I Want It That Way, 10k Promises, Quit Playing Games, Never Gone, The One, Shape of My Heart, The One, Everybody e Larger Than Life.

Pra falar a verdade prôcês, o show inteiro foi meu ponto fraco, pois o que eu me esgoelei gritei, acho que minhas cordas vocais nunca tinham presenciado. Minha irmã idem, né. Nem sei como não ficamos sem voz no dia seguinte.

O álbum In a World Like This, homônimo à turnê, teve tanto destaque quanto o álbum Millennium – que apresentei à vocês no último playlist da vez -, segundo o setlist.fm. Foram seis músicas no total que, confesso, não conhecia muito bem. Pô, Spotify. Demorou!

A melhor parte de ser fã é fazer parte dessas coisas. O vídeo não está lá essas coisas, mas vale a pena conferir o mar de bexigas brancas no meio da música “The One”. ♥ Ah, e não fui eu que gravei, ok?

BSB em SP

O que tenho a ressaltar, é que eles são absolutamente performers incríveis. Do momento em que entram no palco ao momento que saem, não conseguem parar quietos! AJ arriscou dar uma bitoca numa fã que estava no palco (levando minha irmã à loucura), Brian fez a dança do robô, Howie D. mexeu a “bunda, bunda, bunda”, Nick balançou o esqueleto da forma mais graciosa que ele pôde dançar (ah…) e Kevin… Ah, Kevin… Sem palavras.

Não adianta. Muito difícil ir a um show e não gostar.

09 jun, 2015

Tercinha da resenha: “Americanah”

Tercinha da resenhaaaaa!!!  

Hoje é a primeira resenha de livro que farei. Espero que gostem, pois nunca fiz isso antes – a não ser para um extinto blog meu, que nem lembro mais.

Americanah, edição em inglês Americanah, Companhia das Letras

Autora: Chimamanda Ngozi Adichie
Editora:
 Random House | Companhia das Letras
Ano de publicação: 2013 | 2014
Número de páginas: 470 | 516
Compre aqui: Físico original | Digital original | Físico nacional | Digital nacional
Adicione no Skoob: Original | Nacional

Sinopse da Companhia das Letras

Lagos, anos 1990. Enquanto Ifemelu e Obinze vivem o idílio do primeiro amor, a Nigéria enfrenta tempos sombrios sob um governo militar. Em busca de alternativas às universidades nacionais, paralisadas por sucessivas greves, a jovem Ifemelu muda-se para os Estados Unidos. Ao mesmo tempo que se destaca no meio acadêmico, ela depara pela primeira vez com a questão racial e com as agruras da vida de imigrante, mulher e negra.
Quinze anos mais tarde, Ifemelu é uma blogueira aclamada nos Estados Unidos, mas o tempo e o sucesso não atenuaram o apego à sua terra natal, tampouco anularam sua ligação com Obinze. Quando ela volta para a Nigéria, terá de encontrar seu lugar num país muito diferente do que deixou e na vida de seu companheiro de adolescência.
Principal autora nigeriana de sua geração e uma das mais destacadas da cena literária internacional, Chimamanda Ngozi Adichie parte de uma história de amor para debater questões prementes e universais como imigração, preconceito racial e desigualdade de gênero. Bem-humorado, sagaz e implacável, Americanah é, além de seu romance mais arrebatador, um épico contemporâneo.

“Em parte história de amor, em parte crítica social, um dos melhores romances que você lerá no ano.” – Los Angeles Times
“Magistral… Uma história de amor épica…” – O, The Oprah Magazine

  • Vencedor do National Book Critics Circle Award;
  • Eleito um dos 10 melhores livros do ano pela NYT Book Review;
  • Direitos para cinema comprados por Lupita Nyong’o, vencedora do Oscar de melhor atriz coadjuvante por Doze anos de escravidão.

Já falei do discurso sobre o feminismo no TEDxTalks da Chimamanda aqui. É só clicar!

Minha visão (Atenção: pode conter spoilers)

Ifemelu vivia em Lagos, na Nigéria, com seus pais em um apartamento alugado, cujo sempre ficava sem energia por conta da recessão que a região estava sofrendo na época. A vida de Ifemelu de repente vira do avesso: seu pai perde o emprego de anos, sua mãe tem de sustentar a casa com o salário de professora e sua tia médica perde o namorado num conflito militar e precisa sumir com seu primo recém-nascido.

Após conhecer Obinze, o amor de sua vida, e viver no meio de uma greve eterna em sua universidade, Ifemelu se sente confusa: se deve aproveitar a chance de morar nos EUA com sua tia, Uju, ou ficar em sua terra tentando uma melhora de vida para sua família. Por fim, ela decide ir embora e ajudar a cuidar de seu primo, Dike, enquanto as aulas não começam e ela não consegue um emprego, observando de perto a crise sentimental e psicológica de sua tia.

Ifemelu logo cria um blog (oi!) para relatar os causos de uma mulher negra vinda de um país da África. Ela se sente conflituosa por não poder ser quem ela realmente é para viver socialmente – na maioria das vezes, precisa fingir ter sotaque estadunidense, sendo seu sotaque igbu nativo, e sente a necessidade de alisar o cabelo com relaxamentos nocivos à seu coro cabeludo.

Ifemelu acaba deixando de lado seu relacionamento a longa distância (EUA – Nigéria) com Obinze por algo que ela faz por dinheiro, durante seu claro desespero por não conseguir um emprego, mesmo com o cartão-cidadão de outra pessoa (prática comum entre pessoas não-estadunidenses). Ela não responde mais a suas ligações, mensagens, e-mails e nem mesmo correspondências.

O romance é primeiramente narrado no presente, em que Ifemelu está num salão de cabeleireiros fazendo tranças enraizadas para voltar para casa, na Nigéria. O restante da narrativa envolve totalmente o leitor em torno do presente e do passado, que a fez decidir por se mudar e depois voltar.

[Edit] Achei importante ler em inglês, pois há vícios de linguagem que imaginei não serem passíveis de tradução para o português. São vícios de linguagem estadunidenses, nigerianos, ingleses, enfim. [/Edit]

Achei “Americanah” um dos melhores livros que já li, em construção narrativa e em diversidade cultural, pois ele mostra que não é de pobreza que os países da África são construídos. O romance é muito bem contado, com flashbacks e situações no presente.

Porém (ah, sempre tem um)…

Achei que até 80% do livro tudo fluiu muito bem. No fim dele, senti falta de explorar os personagens que já haviam sido apresentados durante a história. Eu sei que o livro deveria se passar em torno da história de Ifemelu somente, porém os outros foram tão bem descritos durante o romance que eu senti falta de um desfecho para eles, ou, pelo menos, citá-los.

Chimamanda escreve muito bem, mas eu senti falta de uma conclusão mais bem escrita. Apesar de o livro ter 470 páginas (em inglês), não me importaria se ele tivesse quase 600 para dar um final bom o suficiente para cada um dos personagens. A impressão que tive, é que o fim do livro teve de ser escrito às pressas.

Chimamanda-Ngozi-Adichie-Americanah-National-Books-Prize-BellaNaija

Chimamanda Ngozi Adichie

Nota:

Trilha sonora

Sempre que leio um livro, escolho um álbum para me acompanhar na trilha sonora, porque me distraio com playlists muito variadas. Neste, escolhi o álbum curtinho, porém muito bom da Solange Knowles, “True”. O clipe de “Losing You” foi gravado inteiramente em Cape Town, na África. Inclusive o álbum tem várias referências do país. ♥

Outra trilha sonora que achei bem propícia para o livro bem no finzinho dele, onde Ifemelu diz “I’m a grown woman!” é essa música maravilhosa, com inserções africanas, da master diva Beyoncé.

É isso! Espero que tenham gostado.

Digam aqui nos comentários o que acharam ou lá na página do Outtamind. ♥~

E não esqueçam de responder à pesquisa de público!

21 abr, 2015

Review: Imagine Dragons em São Paulo

Olá, amiguinhos. Estou devendo mais um post da série Design de livros para vocês, porém necessito fazer esta review sobre o show do Imagine Dragons em São Paulo, que foi no último sábado (18).

Cheguei na Arena Anhembi por volta das 18h e os portões já estavam abertos. Fui seguindo o fluxo e me enfiei lá no fundo da pista, esperando que as três horas faltantes passassem bem rápido, porque eu não tenho mais idade para isso. Paguei seis reais num copinho d’água (porque o tiozinho que vendia lá no meio disse não ter um real para me voltar, ok) e fiquei esperando pacientemente, falando por SMS com meu amigo que também estava lá.

Lá pelas 19h entrou um DJ meio… Corporativo. Daqueles que tentam agitar a festa da firma no fim do ano, mas que nunca dá certo, sabe? As músicas pareciam ter sido escolhidas aleatoriamente, sem muito efeito de transição ou agitação. O que colocou o povo em pé foi We Will Rock You, do Queen, logo de primeira, mas ele não conseguiu sustentar o amor. Falando em amor, o que foi ele colocar Não existe amor em SP? Geez, se eu tivesse bebido, com certeza ligaria para o ex. Foi bad atrás de bad, mas até que o mashup de Lana del Rey com outra coisa lá que não lembro foi legal. No fim, o pessoal começou a vaiar e fazer sinal de negativo pro palco – achei pura falta de educação e só ilustrou que não existe amor em SP mesmo.

Pouco tempo depois que o DJ saiu de cena, as luzes se apagaram e a banda mais atenciosa e fofa desse mundo entrou no palco, pontualmente. Achei tendência começar a setlist com Shots, música que não tinha saído da minha cabeça a semana inteirinha!

Imagine Dragons Setlist Arena Anhembi, São Paulo, Brazil 2015, Smoke + Mirrors

 

It’s Time é uma das minhas favoritas, mas o ápice do show para mim foi Demons, do Night Visions. A música tem tanto amor envolvido… Se você parar para ler a letra, consegue perceber o forte sentimento que há nela. Fora que o clipe foi feito em homenagem à Tyler Robinson, fã da banda que faleceu aos 17 anos devido a um câncer.

Achei que o pot-pourri de Bleeding Out, Monster e Warriors foi tão inválido, porque a galera foi a loucura só com um trechinho a capella delas, imagine com as músicas inteiras! (Aliás, meu amigo disse que conheceu Warriors na vivência nerd dele, jogando League of Legends, além de ser uma das melhores músicas deles.) Mas a que todo mundo sabia cantar, sem errar um trechinho da letra, foi mesmo Radioactive, que estourou lá no início.

Your eyes, they shine so bright I want to save their light…

Uma foto publicada por @francinecsilva em

Não achei que gostaria tanto de um show como gostei desse. Os caras são incríveis no palco, atenciosos, e ainda o fofo do Dan Reynolds, vocalista, chorou, pela devoção do público. Também achei os fãs muito respeitosos; não houve briga por lugar e tinha bastante criança e adolescente com os pais na cola. Aliás, achei incrível o mocinho que verificou meu ingresso pediu meu RG! Hell yeah, ainda tenho cara de novinha.

E para quem não pôde ir ao show ou quer rever, assim como disse no post passado, o canal BIS exibiu o show na íntegra.

Doc Brown, please, bring the time machine!

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