19 abr, 2016

“Sense8”, série original da Netflix

Olá, pessoas! Mais uma resenha nessa linda terça-feira! Convenhamos que o feriado veio dos céus! Enfim, hoje resolvi diversificar. Não irei falar de livros, mas sim de uma série que comecei a assistir e fiquei apaixonada!

Trago hoje pra vocês sobre Sense8, produzida pela Netflix.

Divulgação.

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De início fiquei meio receosa. Aquele pré-julgamento que todo mundo tem.
Mas Sense8 liga a vida de 8 pessoas:

Will que é policial e vive em Chicago.

Riley, uma DJ nascida na Islândia que mora no Reino Unido.

Caphebeus, motorista de van em Nairobi na África, trabalha para conseguir comprar os remédio de sua mãe, que é portadora de HIV.

Sun, uma coreana, economista e filha de um magnata, seu hobbie é praticar kickboxing.

Lito, ele é ator, gay, e vive na Cidade do México com seu namorado.

Kala, ela é farmacêutica, hindu e Indiana. Fervorosa na fé, busca uma solução para se casar com o homem que não ama.

Nomi, que é transexual lésbica, hacker e vive em São Francisco com a namorada.

Wolfgang, um serralheiro, mas um exímio arrombador de cofres que vive com seu melhor amigo em Berlin, Alemanha.

Tudo começa com uma loira misteriosa cometendo suicídio, em um colchão sujo, aparece um médico estranho de cabelo branco de um lado, e o namorado dela do outro. Para escapar do controle mental do médico e salvar o grupo dos 8 que acabaram de “nascer”, ela enfia uma arma na boca e se mata. Após isso, os personagens começam a se ligarem uns aos outros. A princípio, não entendem como funciona, mas no decorrer do tempo aprendem a usar melhor seu dom.

No começo os 8 não se conhecem, porém compartilham as mesmas emoções e aos poucos, vão criando ligações e aprendem a se comunicarem. As pessoas ao redor, até estranham por vezes, por eles aparerecem conversando sozinhos, em um certo episódio, até beijo compartilhado, para quem está de fora, pensa que é indício de loucura.

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Em um episódio achei bastante interessante a forma como uma simples música mostra a ligação deles: Riley sentada na rua, coloca música com fone de ouvido, os outros sensate começam a escutar a música na cabeça; começa a música no karaokê do Wolfgang; Lito deitado na cama com Hernando e Daniela; Capheus dirige; Sun toma banho; todos começam a cantar com a música; Will procura por Nomi no computador e canta; Nomi deitada na maca cantando; Kala se projeta para perto de Wolfgang no karaokê, ele se projeta no quarto dela e cantam juntos; Nomi no táxi se projeta para perto de Riley e elas começam a cantar.

Esse médico “do mal” que aparece no primeiro episódio quer destruir as pessoas que nascem com esse fator, e para isso, manipula a família dos dotados e impõe que eles possuem uma doença rara no cérebro e que precisariam operar, mas todos que são operados entram em estado vegetativo.

Nome, diagnosticada pelo tal médico, é primeira a incorporar um dos integrantes do grupo e se salvar, mas continua vivendo em constante perigo. Ela chega a conhecer um homem que foi operado por ele, e fica assustada com seu estado vegetativo.

A relação de cada um deles vai se desenvolvendo, e mostrando a realidade nua e crua. O que fazem para sobreviver, e as experiências compartilhadas. Todos os personagens possuem características bem próprias.

Sense8 conquistou uma legião de fãs pela forma como retrata a realidade de cada um, seus dramas e seus instintos de sobrevivência. A série vai criando dimensões e traços em seus 12 episódios com duração em média de 50 minutos cada. Por enquanto temos somente a primeira temporada, mas a segunda já está a caminho.

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Não saberia escolher apenas um personagem para gostar mais do que os demais, mas em questão de identificação, Sun com toda certeza seria uma personificação de algo que guardamos de irônico por dentro. Me encontrei nela, em sua força, sua predestinação e, claro, sua ironia, o que a tornam uma personagem sensacional. E Caphebeus, a forma como ele cuida de sua mãe e busca de todas as formas prolongar sua vida e diminuir seu sofrimento, trabalhando dia após dia na van, o torna outro personagem cativante.

Recomendo muito a vocês que assistam e me contem o que acharam da série.

Até a próxima!

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